quarta-feira, 28 de abril de 2010

Apenas as aulas de Educação Física na escola são suficientes?

Hoje em dia, o cotidiano é muito agitado. Pelo menos em um turno, há aulas; depois, são as tarefas de casa, as aulas de língua estrangeira, a família, as brincadeiras, os amigos, os programas favoritos de televisão, enfim... É bastante coisa para se fazer em um único dia. Assim, com tantos compromissos e tarefas diárias, muitas vezes não sobra tempo para a prática de alguma atividade física. Mas será que essa atividade é mesmo tão importante? Até porque, existe uma matéria dedicada somente a isso.

As aulas de Educação Física escolar realmente objetivam o desenvolvimento pessoal do aluno. Por meio do movimento, são ensinados valores múltiplos que vão desde o desenvolvimento físico, passando pelo caráter lúdico - através dos jogos e brincadeiras -, e atingindo até a conscientização de valores morais, como o respeito e o trabalho em grupo. Entretanto, a principal função das aulas de Educação Física é propiciar aos alunos condições de saúde e qualidade de vida melhores.

No entanto, a freqüência dessas aulas varia de uma a três vezes por semana, dependendo da escola. É muito pouco tempo para que os objetivos sejam atingidos. Por isso, o professor de Educação Física precisa da colaboração do aluno, que deve agir em benefício de sua própria saúde.

O processo deve acontecer da seguinte forma: o professor passa conteúdos variados para os alunos - incluem-se aí os jogos, as atividades pré-esportivas, as brincadeiras, etc. - e os alunos, por sua vez, devem realizar as atividades sugeridas, apreendendo e, principalmente, contribuindo para a melhora de sua saúde. Mas só isso não basta! Os alunos também devem escolher as atividades que mais lhes agradam e procurar complemento para elas fora do horário de aula.

Existem as mais variadas atividades. São recomendáveis as "escolinhas" esportivas - que às vezes são oferecidas pela própria escola -, as escolas de natação e as academias de ginástica. A vantagem desses locais é que, na maioria deles, existem profissionais capacitados na área de Educação Física que garantem a continuidade do trabalho que o professor da escola está desenvolvendo. Mesmo que a opção seja outra atividade, sem a presença de um professor, é importante que ela seja feita sistematicamente. Caminhadas, prática de esportes com os amigos e esportes radicais - skate, surfe, etc. - também são válidos se feitos regularmente.

Conclui-se, portanto, que a Educação Física escolar ajuda bastante na obtenção de saúde, mas ela não é a solução para todos os problemas. Assim, mesmo que o dia-a-dia esteja bastante ocupado, é importante encontrar um "tempinho" para prática de alguma atividade física, o que garante uma vida mais saudável e, conseqüentemente, mais ativa e produtiva.

Retirado do site: http://www.educacional.com.br/educacao_fisica/educadores/educadores15.asp
dia 28/04/2010

Alusão à Greve de Professores







sábado, 17 de abril de 2010

Origem dos Jogos Olímpicos


Os Jogos Olímpicos se originaram em Olímpia (Grécia Antiga) em meados de 776 a.c., onde existem registros em pedra em ruínas do templo de Hera que comprova esta data. Naquele período, os jogos eram realizados aos deuses gregos, sendo que Zeus era o mais homenageado, pois na cidade havia um grande templo em homenagem a ele e quando esses jogos ocorriam Zeus era chamado Zeus Olímpico.


Como os jogos eram realizados no templo de Zeus, não era permitido a entrada de mulheres no local, somente homens participavam e assistiam o evento. Os homens que participavam dos jogos eram escolhidos após rígidas investigações de conduta, sendo que qualquer violação era motivo para que esse fosse punido severamente. Ainda, os participantes chegavam ao templo de Zeus antes da data em que os jogos se iniciavam, pois era obrigatório que os participantes se preparassem físico e espiritualmente para as competições.


Apesar do jogos serem de caráter religioso, também era utilizado para apregoar a paz e a harmonia entre os gregos. Para os vencedores das competições, era entregue uma coroa, alimentação gratuita por toda a sua vida, garantia de seu lugar em teatros e título de herói de sua cidade.


Com a invasão romana sobre os gregos, os Jogos Olímpicos foram perdendo sua força e sua identidade. Os jogos então eram realizados entre escravos e animais selvagens, o que foi proibido em 392 a.C. pelo imperador romano Theodósius I quando se converteu ao cristianismo, proibindo também toda e qualquer manifestação pagã na Grécia.



Por Gabriela Cabral

Equipe do Brasil Escola

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mas, afinal, o que é Educação Física?

Uma situação comum na escola: o sinal bate e os alunos ficam contentes porque estão indo para uma aula diferente das outras, divertida, legal: é hora de brincar na aula de Educação Física. Os professores das outras disciplinas ficam preocupados porque, quando voltam para a sala, a turma fica irrequieta. Como a matéria não envolve diretamente atividade intelectuais, às vezes até desdenham, considerando-a secundária. Mas o que seria essa disciplina que agrada tanto so alunos e, algumas vezes, chega a irritar os professores das demais matérias?

Já faz algum tempo que estudiosos da área vem tentando defini-la. Pensou-se em "Educação do Físico". Mas será que ela educa somente a parte física e nada mais, negando valores importantes, como a moral, a cidadania, entre outros? Era uma definição incompleta. Uma linha pedagógica propôs então "Educação pelo Físico", conceito parcialmente correto pois nessa disciplina realmente ocorre um desenvolvimento educacional do aluno. Mas a Educação Física apresenta particularidades que não se enquadram perfeitamente nas teorias pedagógicas, como, por exemplo, a forte competitividade existente nas práticas esportivas. Além disso, não seria somente o físico o responsável pela educação, e sim a reflexão intelectual que ocorre no momento da atividade física. Outras definições foram formuladas, mas nenhuma que mereça destaque.

Assim, a Educação Física atualmente tem como objeto de estudo "o homem em movimento" e pode ser entendida como uma área que interage com o ser humano em sua totalidade, englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a relação entre eles.

Por exemplo: quando um professor de Educação Física vai ministrar uma aula, seus alunos não terão que, de uma forma ou de outra, acabar se movimentando? É claro que sim. No entanto, esse professor, competente que é, não vai observar apenas se os alunos estão realizando as atividades adequadamente, mas se eles estão motivados, se participam nas aulas, se as atividades propostas atendem a suas necessidades e, principalmente, se algum aluno aparenta estar com alguma dificuldade - seja esta na sua aula, em outra disciplina, na escola ou até mesmo em casa - que possa estar atrapalhando o processo ensino-aprendizagem. Você já deve ter notado que o bom professor pensa na totalidade que o aluno representa! Ainda nesse mesmo exemplo, vamos supor que o conteúdo da aula era ginástica. As metas traçadas pelo professor poderiam ser: desenvolver o preparo físico do aluno (aspecto biológico), aumentar sua auto-estima através da realização do movimento (aspecto psicológico), melhorar sua sociabilização (aspecto sociológico), realizar atividades conhecidas e aceitas naquela região (aspecto cultural) e, por último, relacionar esses aspectos, lembrando que todos serão trabalhados praticamente ao mesmo tempo.

Como se pode ver, aquela aula que a maioria considera apenas um momento de recreação não é tão simples quanto parece.

Retirado do site: www.educacional.com.br em 16/04/2010

Recado aos meus alunos

Queridos Alunos,

Visitem o Blog do Prof. Jonas, ele é professor de português e literatura e está elaborando um material muito bom sobre as obras literárias cobradas no vestibular da UFMG. Caso se interessem em adquirir o material entrem em contato com ele, ou se preferirem posso fazer a ponte, ok?

www.jonaspbarbosa.blogspot.com

Adeus Bia, estou indo embora...

E você sabe por que estou indo embora...

Parece-me que em sua casa ou gestão, não há lugar para mim. Há lugar para todas as outras, menos para mim. E logo eu, que tenho colaborado tanto com você!

Todas as outras têm direito à teoria e prática. De mim, só queres a prática porque acha que a teoria não é apropriada, basta apenas praticar movimentos repetitivos, sem nenhuma explicação do bem que esses movimentos proporcionam, e porque tem de ser assim e não assado!

Ora, ora Bia... Os Deuses gregos e do Olimpo que o digam!

Já não bastasse essa cosmovisão discrepante entre nós, e agora, até a outra, que também era coadjuvante, evocaste para provocar-me à ira dando-lhe o auditório, mesmo que esse fosse o lugar reservado a uma dúzia de dias para a aplicação de minha teoria.

Tudo bem que não quiseste um relacionamento harmonioso. Mas daí, entrar em meu recinto alegando que um momento de socialização entre eu e meus adeptos havia se tornado em uma algazarra, mas me pareceu um ataque de ciúmes do que lucidez! O pior é que as outras também já se queixaram dessa sua atitude déspota: invasão de privacidade que designa sua falta de profissionalismo boçal.

E parece-me que fantasma, segundo o dito popular, sabe mesmo para quem aparece! Por que não agir desta forma tão ríspida com aqueles que lhe arrancam até as portas da casa? Por que não tiveste a juda de seu fiel escudeiro? (O famigerado que tenta imitar uma máquina de cortar papel e parece que nem isso consegue fazer com perfeição!?) Ah Bia são tantas as desilusões que tenho de você...

Por último e não menos importante, agora você quer que eu atue junto com minha companheira, a minha igual, e no mesmo horário. Se você esqueceu, Bia, deixa-me refrescar sua memória:
Esquecestes que o pátio da nossa (?) casa é de terra batida e está cheio de mato? (Você esqueceu de priorizar a limpeza nas férias!) E que a outra área, normalmente chamada de quadra poliesportiva, está em reformas? Se eu tenho causado muito tumulto, sorry Bia!, é porque em minhas atividades ninguém pode ficar parado, entende pelo menos isso, vai!

Não sou eu que estou provocando o êxodo dos alunos de suas outras disciplinas... Porque dos meus, eu cuido muito bem, respeitando todas as regras didáticas e pedagógicas de nossa (?) casa! E colocar eu e minha igual juntas não é solução Bia, serão setenta (70, veja bem... setenta) alunos de faixa etárias diferentes dividindo o mesmo espaço!

Ao pedir que você revisse sua decisão esperava algo mais democrático Bia... Jamais esperava ouvir, muito menos de você, que preferiria que a qualidade das aulas de Educação Física caísse do que a qualidade das outras (disciplinas). Não é isso que preconiza os PCNs muito menos o CBC Bia! E olha que procurei a definição que me deste e não encontrei nem nos PCNs e nem no CBC: "O Estado quer que os meninos se movimentem independente da qualidade de movimento." Onde você leu isso Bia!?

Contudo, antes do adeus Bia, gostaria que refletisse muito sobre algumas questões que, confesso, não conseguí respostas...

Todas as suas atitudes, que foram tomadas recentemente, são por falta de informação? Acredito que não, né Bia... Estamos na era da informação e a conseguimos por meios mais diversos... O que me leva a pensar, e nem quero acreditar nisso, que seja preconceito, o que seria um repúdio em nosso meio educacional.

Ou seria abuso de poder, implicância com os seus subordinados ou até mesmo desconhecimento dos benefícios da Educação Física para os alunos? Sabe Bia, pelo papel social que tens, ainda não consegui enquadrar sua ação a nenhuma dessas hipóteses!? Pois me parece incoerente ao papel de gestor importunar mais com uma disciplina do que com o patrimônio escolar que não é só do governo, é do povo, é da comunidade, é de todos nós Bia!

Talvez exista tantas outras Bias espalhadas por aí e que estejam lendo essa carta de (de) renúncia, que seja responsável pela descaso com a educação pública, talvez não pelo viés do discurso, mas das ações que falam mais alto do que qualquer discurso!
Já que grandes escolas particulares estimulam os esportes e a Educação Física na escola, ainda mais em tempos de olimpíadas, não vai ser difícil encontrar um lugar que alguém me ame de verdade, por isso só me resta dizer-lhe:

Adeus Bia, estou indo embora!...

(Quaisquer semelhanças entre os personagens e fatos aqui apontados serão meras coincidências!)

Thaís Cristina Ferreira Pinto
Jonas Pinheiro Barbosa

Professores da Rede Pública

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Livro didático público de Educação Física

Olá queridos alunos,

Existe um livro didático de Educação Física disponível na internet a algum tempo. Nele contém vários conteúdos embasados na cultura corporal de movimento. O site é: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, entrem no link livro didático público e selecione a disciplina Educação Física. Bom estudo! Até mais.